Réplica do Santo Cálice é apresentada na Prefeitura


Réplica do Santo Cálice é apresentada na Prefeitura
Crédito da imagem: Monaly

A única réplica do “Santo Cálice de Valência”, existente fora da Europa, foi apresentada nesta quinta-feira (24) no palácio Felipe Camarão, sede da Prefeitura do Natal. O exemplar foi um presente do arcebispo da Catedral de Valência (Espanha), Carlos Osoro, ao padre da Cidade da Esperança, Agustin Calatayud, trazido por uma irmã do sacerdote.

A réplica foi levada à prefeitura pelo padre Agustin, o ministro da Eucaristia Antônio Barroso e o deputado estadual José Dias. De acordo com Calatayud, a história conta que o cálice da última ceia de Jesus Cristo foi levado a Roma por São Pedro e lá permaneceu até que São Lourenço o transferiu para sua família na Espanha, no século 3, com o objetivo de fugir da perseguição do imperador Valeriano.

Durante o período da invasão mulçumana ao território espanhol, a relíquia foi mantida em proteção em cidades próximas aos montes Pirineus, na fronteira com a França. Somente em 1437 foi entregue à Catedral de Valência, onde hoje se encontra exposta na Capela do Santo Cálice e só é utilizada para celebrações presididas pelos papas.

Em Natal, a réplica só será apresentada em público durante festas religiosas e em celebrações especiais na paróquia da Cidade da Esperança e também na Catedral Metropolitana.

Detalhes – De acordo com a Catedral de Valência, não há de se duvidar da autenticidade do cálice original, mesmo a peça contando com detalhes em pedras preciosas. “Na realidade, a relíquia é a parte superior, que é uma taça de ágata finamente polida, (...) é uma preciosa taça Alexandrina que os arqueólogos consideram de origem oriental, datada entre os anos 100 e 50 antes de Cristo. Esta é a conclusão do estudo realizado pelo Professor D. Antonio Beltran, publicado em 1960, nunca refutado (...)”.

“Muito mais posteriores são as alças e os pés de ouro, finamente gravados, que fecham a taça ou naveta de alabastro, de arte islâmica, diferente da taça; todas, assim como as jóias que adornam a base são medievais. As dimensões são modestas: 17 cm de altura, 9 cm de largura da taça e 14,5 x 9,7 cm da base elíptica.”

“ (...) ao compor o cálice de Valência, os ourives destacaram a taça, sem ornamentos, com grandes asas para transportá-la sem tocar o precioso e delicado vaso de pedra translúcida.”

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