Natal ganhará segunda residência terapêutica nesta quarta-feira


Natal ganhará segunda residência terapêutica nesta quarta-feira

Para marcar o Dia Mundial de Saúde Mental (10 de outubro), a Prefeitura do Natal, através da Secretaria Municipal de Saúde, inaugura, nesta quarta-feira (07/10), às 15h, o segundo Serviço Residencial Terapêutico de Natal (SRT), localizado na av. Miguel Castro, 714, no bairro de Lagoa Nova.

 

A prefeita Micarla de Sousa e a secretária Municipal de Saúde, Ana Tania Lopes Sampaio, participarão da solenidade de inauguração, que também contará com a apresentação do Coral do Centro de Atenção Psicossocial infanto-juvenil (CAPSi), formado por usuários e técnicos do serviço de Saúde Mental.

 

O SRT faz parte da ampliação da rede de cuidados em Saúde Mental que tem como objetivo dar cidadania ao portador de transtornos mentais, conforme política do Ministério da Saúde. O serviço é coordenado pelo Departamento de Atenção Especializada da Secretaria Municipal de Saúde. A primeira residência terapêutica de Natal fica no bairro de Tirol.

 

Para a chefe do Departamento de Atenção Especializada (DAE), Fernanda Otaviano, a Residência Terapêutica representa a casa dos moradores que residiam ao longo dos anos em hospitais psiquiátricos. “É a construção do resgate da cidadania dos portadores de transtornos mentais, se efetivando no contexto do SUS”, destaca Fernanda Otaviano.

 

Dando continuidade às comemorações do Dia Mundial de Saúde Mental, usuários, familiares e técnicos dos serviços participarão da IV Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, que acontece de 7 a 11 de outubro, no auditório do SEBRAE, com sessões às 13h, 15h, 17h, 19h e 20  horas, além de exposição de telas produzidas nas oficinas terapêuticas dos centros de Atenção Psicossocial e ambulatórios de Saúde Mental da SMS.

 
SRT (Serviço Residencial Terapêutico) 

É uma “moradia protegida” que tem a função de acolher os pacientes que estão internados há mais de dois anos, ininterruptamente, em hospitais psiquiátricos, que perderam o vínculo com os familiares.

 

Cada residência pode ter até oito moradores, que estarão sendo assistidos pela equipe do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), oferecendo para estas pessoas uma moradia digna e que propõe articular ações de cuidados e inclusão social.

 

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