Foram eleitos no final da manhã desta segunda-feira (30) os 140 delegados que vão participar da 4ª Conferência das Cidades entre os dias 10 e 11 de dezembro. A eleição aconteceu durante a pré-conferência da Cidade promovida pela secretaria municipal de Meio Ambiente e Urbanismo em encontro realizado no auditório da Unp da Floriano Peixoto.

O evento, aberto pela prefeita de Natal, Micarla de Sousa e pelo secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, Kalazans Bezerra, contou com a presença do engenheiro civil Alexandre Godeiro, representante do Ministério das Cidades, além do vereador George Câmara; do diretor da Caern, Delevam Gutemberg representando o governo do estado e da presidente da Sinsenat Soraya Godeiro, representante da sociedade civil organizada.  

 “Nosso desafio é encontrar soluções para os problemas comuns a grandes cidades brasileiras que estão relacionados ao saneamento, drenagem, pavimentação e meio ambiente. É com esse espírito que a prefeitura de Natal, através da Semurb e de outras secretarias municipais, quer construir uma cidade cada vez melhor.”, disse Kalazans Bezerra.

Natal é uma cidade com 800 mil habitantes e possui a menor extensão territorial entre as capitais nordestinas, apenas 170 km² de área para comportar mais de 200 mil veículos que circulam diariamente por suas ruas. “É necessário a participação popular em busca de soluções. Essa cidade só vai melhorar se cada um fizer a sua parte”, disse a prefeita Micarla de Sousa.

Antes da eleição para escolha dos delegados que vão representar o município na Conferência da Cidade que tem o objetivo de combater as desigualdades sociais, ampliar o acesso da população à moradia, saneamento e transporte; o engenheiro Alexandre Godeiro, que é especialista em infraestrutura e saneamento, explicou a necessidade de um encontro como este onde a população tem a oportunidade de definir políticas públicas. “É preciso eleger as prioridades, pautar a discussão e trazer questões referentes à construção de uma política nacional”, disse ele.

Participaram da votação gestores, administradores públicos e legislativo municipal, representantes de Movimentos sociais e populares, trabalhadores filiados a entidades sindicais, empresários relacionados à produção e ao financiamento do desenvolvimento urbano, entidades profissionais, acadêmicas e de pesquisa, conselhos profissionais e ONG’s com atuação na área.