Caravana da saúde orienta professores sobre poupar a voz em sala de aula


Caravana da saúde orienta professores sobre poupar a voz em sala de aula

Uma situação que atrapalha a rotina e alunos de professores é o barulho na sala de aula. Os ruídos excessivos podem prejudicar o aprendizado dos alunos, que ficarão mais desatentos à explicação. E, o professor, para ser ouvido, muitas vezes força a voz sem perceber. Durante as consultas com os professores e funcionários das escolas atendidas, a equipe de especialistas da Caravana da Saúde Escolar dá sugestões de cuidados que podem ser tomados no dia a dia na escola. O projeto iniciou hoje (11) suas atividades na escola municipal Lourdes Goldeiro, no bairro Gramoré, onde fica até amanhã, das 7h30 às 11h30.

“Eu dou dez aulas na sexta-feira e já aconteceu de eu ficar totalmente sem voz no final do dia. Porque soma a grande quantidade de alunos em sala de aula à acústica que muitas vezes não é a ideal e forçamos muito a voz. Os profissionais do projeto me orientaram, além da necessidade de beber bastante água durante o trabalho, a não tentar ficar falando mais alto do que os alunos, pois não resolve o problema e ainda pode trazer prejuízos a minha saúde vocal”, explica o professor Gilson Bezerra.

Para que possam se prevenir constantemente e tenham informações sempre em mãos no seu dia a dia, os professores também recebem um manual educativo sobre como administrar situações de muita agitação sem prejudicar sua saúde vocal. No material, encontram além de orientações como a de evitar falar competindo com o som ambiente ou querendo sobrepor-se à fala alta dos alunos e procurar formas alternativas de chamar atenção das crianças e adolescentes em sala de aula sem cometer abusos vocais, como bater palmas ou ficar em silêncio num momento de grande agitação.

Mais dicas seriam: providenciar o fechamento de janelas ou portas, pedir silêncio, articular melhor as palavras, reduzir a velocidade da fala e, no momento da chamada, em vez de fazê-la em voz alta, pedir para que cada um dos alunos fale o próprio nome. Sempre que possível, também utilizar outros mecanismo didáticos (recursos audiovisuais, por exemplo), para poupar a voz.

Outra iniciativa do projeto é realização de um parecer audiológico do ruído ambiental nas escolas, através da medição de quantos decibéis existem em diferentes pontos da sala em uma situação real de aula, por meio de um aparelho chamado decibelímetro. “A medição é um registro de informações que servirá para ações futuras, e um direcionamento para as orientações, que serão feitas de acordo as condições de cada instituição visitada”, explica a coordenadora operacional da Caravana da Saúde Escolar Carmen Firmino.

Para verificar a existência de problemas vocais, todos os professores passam pelos exames de espectografia vocal que indicará a presença de alterações na voz e pelo exame de laringoscopia, que analisará a presença de possíveis lesões nas cordas vocais e a necessidade de encaminhamentos para procedimentos complementares.

Os próximos atendimentos serão na escola municipal Maria Professora Maria Zeneide Higino de Mourana, no bairro de Cidade Nova, na próxima quinta-feira (13).

Os próximos atendimentos serão na escola municipal Maria Professora Maria Zeneide Higino de Mourana, no bairro de Cidade Nova, na próxima quinta-feira (13).





Distribuição dos óculos

Além das consultas, exmaes e tratamentos, a Caravana da saúde continua a distribuição de óculos, gratuitamente, aos alunos diagnosticados com problemas de visão. A doação é feita em parceria com as Óticas Diniz. Esta semana é a vez dos estudantes das escolas municipais Juvenal Lamartine, Otton Brito Guerra, Amadeu Araújo e Erivan França. Os óculos já estão disponíveis para o recebimento em unidades das Óticas Diniz.

“Logo após os atendimentos, recolhemos as guias de prescrição, fazemos a relação, entregamos às escolas em forma de ofício, e pedimos para que as instituições aguardem o contato das óticas Diniz, entidade doadora, para a escolha das peças e informações sobre as datas de entrega para cada instituição”, explica a coordenadora operacional do projeto Carmen Firmino.

Serão 88 óculos entregues a estudantes da escola Juvenal Lamartine e 79 óculos para os alunos da escola Otton Brito Guerra, na sede das Óticas Diniz da Avenida Ulisses Caldas, n° 250, centro. Também serão distribuídos 98 óculos a alunos da escola Amadeu Araújo e 99 da Escola Erivan França, que podem ser recebidos na loja da Avenida Tomaz Landim, n°86, bairro de Igapó.

As listas com os nomes dos estudantes beneficiados já estão nas óticas.

Anterior:
Próximo:

Logo da Prefeitura de Natal
R. Ulisses Caldas, 81 - Cidade Alta, Natal - RN, 59025-090 - Ouvidoria Geral (84)3232-6389