População de gatos é discutida em audiência pública


População de gatos é discutida em audiência pública

Discutir um problema que vem atormentando a saúde pública e o ecossistema, a super população de gatos. Hoje são mais de 37 mil espalhados na cidade. Para encontrar uma saída para a situação foi realizada uma audiência pública, na Câmara Municipal, nesta terça-feira, 22 de junho, com representantes da secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), do Centro de Zoonoses e de Ongs. A maior concentração está Zona de Proteção Ambiental ZPA -1, nas proximidades do Parque da Cidade – em Candelária, dentro da área de um poço da Caern.

Na oportunidade se levantou a possibilidade desta área do poço estar contribuindo para um surto de toxoplasmose na cidade, devido à quantidade de gatos existentes no local. O fato é que, os felinos que são abandonados e alimentados por moradores das proximidades, eles têm contato com outros animais como morcegos e acabam contraindo doenças, contribuindo para a contaminação do solo.

Um dos assuntos colocados em pauta foi a alimentação feita por populares. ”Se parar de alimentá-los o que ocorrerá é que gatos mais fracos morrerão, mas isso não resolve o problema, temos que educar a sociedade para que não abandonem seus animais nas ruas”, defendeu a presidente da Amimais, Rianny Botelho. Ela sugeriu ainda, fazer parcerias com as clinicas veterinárias para que seja feita a esterilização, ou seja, castração para controlar a taxa de natalidade.

O secretário de Gestão Ambiental, Ariosto Costa, informou que secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo está trabalhando na área, levando à educação ambiental, conscientização e sensibilização à população, inclusive fixando placas informando sobre os riscos do depósito de gatos naquela região. “A população deve ter consciência que a área é de grande fragilidade ambiental e não podemos causar um desequilíbrio ambiental”, disse Costa.

As entidades presentes ficaram de elaborar propostas e uma nova reunião ficou agendada para o dia 3 de agosto para avaliar as ações desenvolvidas. “Temos que ter o controle de natalidade e criar uma Lei que evite danos tantos aos animais quanto à saúde pública”, disse o presidente da mesa, o vereador Franklin Capistrano.

Estavam presentes na discussão o secretário Adjunto de Gestão Ambiental, Ariosto Costa, o diretor do Centro de Zoonoses, Diógenes Soares, o presidente da Associação dos Animais de Natal (AMIMAIS) Rianny Botelho, as promotoras de Meio Ambiente e de Defesa da Saúde, Rossana Sudário e Elaine Cardoso, respectivamente, o presidente da Agência Reguladora de Saneamento Básico de Natal, Elias Nunes, além vereadores e ONGS de defesa dos Animais.

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