Professores de Educação Física discutem jogos e gamificação em formação


Professores de Educação Física discutem jogos e gamificação em formação
Mais de 80 pessoas participaram do curso de formação
Foto: SME

Os professores de Educação Física da Rede Municipal de Ensino de Natal continuam em permanente formação. Durante esta segunda-feira (08), a discussão foi em torno do tema “O que o jogo e a gamificação tem a ver com a oitava competência da BNCC? ” A formação foi conduzida pela assessora do Departamento de Ensino Fundamental (DEF), Eudésia Carvalho e teve a participação de 82 participantes.

 

De acordo com Eudésia Carvalho a oitava competência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) determina que é o “autoconhecimento e autocuidado” é um item educativo para conhecer, apreciar e cuidar da saúde física e emocional, compreendendo toda diversidade humana e reconhecendo emoções suas e a dos outros com autocrítica e capacidade para lidar com elas. 

 

A professora comentou que o jogo tem uma dimensão ampla que propicia ao homem o desenvolvimento da inteligência e sociabilidade humana. “O jogo hoje tem uma perspectiva maior do que aquela que tínhamos quando começamos a jogar. Enquanto para nós, o jogo é perda e ganho, para o jovem de hoje, para o aluno, existe uma palavra no meio, significa aprendizado. Se eu perco, eu aprendo a me replanejar e aprendo a ter a liberdade de me esforçar para atingir o meu objetivo. Se eu ganho, eu não ganho um jogo. Eu faço de fato para saber como a história termina” definiu.

 

A formadora destacou o jogo como uma metodologia ativa e que o aprendizado baseado em jogos, promove situação de conhecimentos a partir do uso de um jogo existente como ferramenta de apoio ao processo de ensino-aprendizagem. Ainda definiu que há benefícios do jogo para uma educação de qualidade, como expandir a criatividade, auxiliar no início da oralidade e na resolução de problemas de sequência lógica e desenvolver espontaneamente habilidades importantes para a vida. 

 

O benefício dos jogos para Educação Especial e a Educação de Jovens e Adultos (EJA), apresenta melhoria no desempenho através da repetição, desenvolve a oralidade, interação e desperta foco e concentração. “A importância do deficiente, do idoso, dentro da sala é uma questão afetiva. Existem deficiências que o aluno não vai conseguir aprender. Mas o fato dele estar inserido na comunidade escolar e gostar de permanecer ali, faz com que as mazelas e incapacidades, fiquem em segundo plano. Pensem nisso, levem o videogame para escola e terão uma surpresa com idosos e com os deficientes”, sugeriu Carvalho.

 

No conceito de gamificação, Eudésia Carvalho, disse que o primeiro sistema foi criado em Esparta (Grécia) e é chamado de militarismo, mas que evoluiu com o tempo até a era atual. Um dos objetivos é despertar emoções e explorar ações atreladas a recompensas ao se executar uma determinada tarefa. Eudésia reforçou que a gamificação que pode ser construída mesmo se o professor não tiver tecnologia na sala de aula e principalmente como é sua proposta e como tem que ser feita de forma delicada, gerando um envolvimento importante com a disciplina, fazendo também com que a relação professor-aluno seja fortalecida.

Anterior:
Próximo:

Logo da Prefeitura de Natal
R. Ulisses Caldas, 81 - Cidade Alta, Natal - RN, 59025-090 - Ouvidoria Geral (84)3232-6389