Inventário Florístico é iniciado por Capim Macio


Inventário Florístico é iniciado por Capim Macio

O Inventário Florístico, primeira etapa do Plano de Arborização de Natal já foi iniciado, e Capim Macio, zona Sul da capital foi o primeiro bairro a ser diagnosticado. O projeto da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) tem como objetivo realizar o monitoramento das espécies vegetais e possibilitar um diagnóstico completo de todas as árvores da cidade.

Iniciado em 1º junho, o trabalho já inventariou 2.285 árvores de 54 espécies. As equipes formadas por alunos do Centro de Biotecnologia se revezam em dois turnos, manhã e tarde, e percorrem as áreas da cidade fazendo o levantamento e coleta de dados sobre os vegetais. No final todo material obtido em cada levantamento é entregue a Semurb, na forma de um relatório, para que haja o controle da Prefeitura do Natal no trabalho. O primeiro foi apresentado ontem, quinta-feira, 7 de julho.

De acordo com o coordenador do Laboratório de Conservação de Espécies Nativas Ameaçadas em Extinção (Labcen), responsável pela equipe, professor Magdi Aloufa, nesta fase é cumprida a primeira etapa prevista no Projeto. “Neste momento estamos fazendo o levantamento e identificação dos vegetais, elaboração de um banco de dados de espécies, arquivamento das informações, aplicação de modelos estatísticos e mapeamento das árvores. E o vegetal inventariado é também fotografado, a fim de registrar as características levantadas”, explica.

A coordenadora da equipe da manhã, Alessandra Sousa, explica que a coleta ocorre de maneira sistemática e leva em consideração vários aspectos tanto do vegetal, quanto do local em que ele se encontra. Alem disso, uma planilha padrão é preenchida para cada árvore analisada, a partir daí cada uma é diagnosticada. “O primeiro passo é localizar a planta pelo Sistema de Posicionamento Global (GPS), definindo latitude, longitude e altitude e o local em que foi plantada, se numa rua, praça ou canteiro central, por exemplo”, conta.

Ainda segundo ela, “depois disso, partimos para a análise botânica, ou seja, o nome vulgar, cientifico e a família a que ela pertence; os dados referentes à altura, diâmetro e comprimento do caule; a área livre disponível para o crescimento da árvore; a fitossanidade do vegetal indicando a presença de microorganismos como fungos, parasitas e vírus; e por fim as injúrias, elementos externos produzidos pelo homem que afetam a árvore, como pichações e fendas”, acrescenta Alessandra.

Para Aloufa o diagnóstico contribui para melhorar a arborização urbana, importante fator na qualidade de vida da população e que gera muitos benefícios para o meio ambiente. “Esse trabalho vai possibilitar que as futuras gerações tenham uma cidade mais verde”, finaliza.

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