A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social - Semtas, realizou durante o período do Carnatal a segunda edição da Campanha Brasileira do Laço Branco – “Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher”. A Campanha integra o movimento mundial: “16 Dias de Ativismo para o Enfrentamento à Violência contra as Mulheres”. Ao todo, 156 países participam da ação, que teve início no último dia 25 de novembro (Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher).
No ritmo do Carnatal, a Semtas envolveu artistas, formadores de opinião e foliões nesse importante enfrentamento, com distribuição de camisetas, leques e fitinhas brancas, símbolo da Campanha. “Artistas como Ricardo Chaves, Jammil e Margareth Menezes vestiram a camisa pelo fim da violência contra a mulher. A equipe técnica da Semtas distribuiu fitinhas do Laço Branco entre os foliões dentro dos blocos. Os jovens queriam e aceitaram o Laço Branco. A campanha foi muito positiva, e de muita conscientização”, declara o secretário da Semtas, Alcedo Borges.

O objetivo foi o de atuar na sensibilização, envolvimento e mobilização dos homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher. “Foi uma extraordinária campanha com a finalidade de combater a violência contra as mulheres e fortalecer nelas a auto-estima, pois não há um só dia em que uma mulher não seja violentada em nossa cidade”, ressalta o titular da Semtas.

Em todo o país, a falta de sistemas de informações integradas dificulta e encobre os dados reais da situação da violência contra a mulher. De qualquer maneira, a propagação da Lei Maria da Penha vem contribuindo para que as mulheres consigam quebrar o ciclo de violência e chegar até um espaço de acolhimento, como o Centro de Referência Mulher Cidadã, desenvolvido pela Prefeitura do Natal, que somente esse ano de 2010 já atendeu mais de 3.500 mulheres, nas áreas jurídicas, psicológicas, e sociais. E as delegacias especializadas chegam a registrar cerca de 5 mil boletins de ocorrência por ano em Natal, sem contar os inúmeros casos que acontecem e não são registrados.

A Prefeitura, também por meio da Semtas, mantém uma Casa Abrigo para mulheres vítimas de violência em situação iminente de morte e seus dependentes, a Clara Camarão, que neste ano realizou 105 acolhimentos, com estrutura física, alimentação, acompanhamento psicológico, assistência social e suporte para as crianças.