Ribeira recebe o 1º Circuito Cultural


Ribeira recebe o 1º Circuito Cultural
Crédito da imagem: Canindé Soares

A festa era da Casa, mas a alegria tomou conta da rua. Assim foi a última noite de carnaval no bairro da Ribeira. O Circuito Cultural Ribeira levou milhares de pessoas para a Rua Frei Miguelinho, onde foi montada uma programação especial para comemorar os 10 anos da Casa da Ribeira e do Dosol. Depois de três dias de muito samba, a Ribeira ganhou outros ritmos no pólo alternativo. Dois palcos foram montados para receber as atrações musicais que foram do rock às marchinhas de carnaval.

O Circuito Cultural Ribeira contou com o apoio da Prefeitura do Natal, através da Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte), e integrou a programação do Carnaval em Natal. Você tá em casa.

A festa começou com a apresentação do Trem Fantasma, que brinca com o universo musical com repertório que vai de Chico Buarque aos temas de desenhos animados. O chorinho ganha a rua com a Banda de choro do Buraco da Catita. Muita poesia com o batuque do Rosa de Pedra, que abriu alas para a banda Cabrueira da Paraíba, tocando rock com uma mistura regional. A rua virou um grande baile de carnaval com a cantora Valéria Oliveira e seu ‘’Baile sem Perder o Passo’’. Na seqüência os foliões são presenteados com o instrumental da Camarones Orquestras Guitarrística.

Depois, a folia ficou por conta dos cariocas da Banda Canastra com muito jazz e Rockabilli. Encerrando a noite, subiu ao palco a banda potiguar Dusolto, levantando o público presente.

A festa comemorativa marca os 10 anos de dois importantes espaços de divulgação da cultura na cidade. O Espaço Cultural Dosol, comandado pelo produtor Anderson Foca, abre espaço para a música alternativa e para os artistas locais. E a Casa da Ribeira, casarão localizado no centro histórico de Natal, que recebe as mais diversas manifestações artísticas e socioculturais.

O aniversário da Casa é comemorado pelo diretor Artístico e Educativo da Casa da Ribeira, Henrique Fontes, que considera um marco importante na trajetória da casa durante este período. “Quando inauguramos, não tínhamos noção do tamanho, nem idéia do que isso se tornaria nesses dez anos. Um marco de possibilidades, um espaço para as pessoas, venham de famílias tradicionais ou ricas. Manter a casa é um desafio de fazer cultura não apenas com a realização de eventos, mas com ações continuadas de cultura’’, ressaltou Henrique.

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