Com o objetivo de consolidar os conteúdos estudados sobre a história de resistência indígena no Rio Grande do Norte e o projeto de reflorestamento do manguezal, a Escola Municipal Professor Arnaldo Monteiro Bezerra levou os alunos do 4° ano para visitar o sítio histórico Gamboa do Jaguaribe, na segunda-feira (02/08). Conheceram o local e sua relevância ecológica, cerca de 50 crianças do Ensino Fundamental, na faixa etária de 9 e 10 anos de idade.   

 

 

Localizado na zona Norte de Natal, no bairro Salinas, o sítio histórico e ecológico Gamboa do Jaguaribe desenvolve atividades de preservação de culturas indígenas e do meio ambiente. Com ocas, trilha, lago e mata reflorestada, a área é aberta para visitação e está incluída na oitava Zona de Proteção Ambiental  (ZPA) de Natal, a qual corresponde a 3,1% do território da cidade. O sítio tem como uma das principais atividades a ação de preservação do bioma.   

 

 

A pedagoga Gladys de França Vieira, professora do 4° ano B, explicou que a aula de campo ao parque ecológico foi de grande relevância para o conhecimento dos alunos, principalmente no que diz respeito à consciência ambiental, que é um tema de discussão constante. “É muito importante ver a relação entre as árvores e sua função medicinal, e o contato com a cultura indígena, comida, arte e moradia”.

 

      

Para a diretora pedagógica, Simone Rodrigues de Lima Costa, a aula de campo corrobora com o eixo temático trabalhado nas turmas dos quartos anos, durante o bimestre que encerrou com o tema “Meu Estado e o meio ambiente: um pedaço do Brasil”, consolidando os conhecimentos de forma atrativa e prazerosa. “A exuberância da reserva ambiental, que é o Gamboa, bem como a dedicação da equipe ao compartilhar estudos sobre a cultura indígena, sobre a proteção do mangue e de toda a natureza ao seu entorno, proporcionou momentos de muita alegria e encantamento para todos nós”.

 

 

A estudante Júlia Yasmin Farias de Lima, de 9 anos, contou que aprendeu sobre a importância da preservação do meio ambiente e que conheceu as brincadeiras tradicionais indígenas, como o arco e flecha. Já Maria Carolina Souto Melo da Silva externou que gostou muito do passeio e das atividades realizadas. “Achei muito divertido. Assistimos vídeos e tomamos banho de lagoa. Adorei saber que os índios brincavam de peteca e arco e flecha porque não tinham internet”. 

 

 

O aluno Francisco Erick Segmento Silva Diniz, também de 9 anos, por sua vez, ressaltou que aprendeu sobre as linguagens indígenas e a importância de preservar o meio ambiente. “Provamos a culinária indígena, realizamos uma trilha e recebemos explicações sobre os manguezais. Conheci os brinquedos produzidos pelos índios e uma barraquinha com artesanato”.