A Unidade Básica de Saúde São João reabriu a sala para atendimento pediátrico na unidade. Com nova decoração, o espaço oferece além do atendimento já desenvolvido na unidade, também o teste do olhinho, que ajuda na detecção de anomalias que possam prejudicar a visão das crianças.

Os atendimentos pediátricos continuavam a acontecer normalmente na unidade, porém agora a pediatria conta novamente com a sala específica para atender as crianças que precisam dos serviços de saúde. O espaço é essencial para melhor realização do teste do olhinho, com infraestrutura que possibilita a melhor execução do exame feito nos recém-nascidos.

“É importante fazer o teste, para não deixar passar nenhuma alteração no olho da criança, porque quanto mais cedo o diagnóstico de qualquer alteração, até de câncer, por exemplo, mais cedo você pode começar um tratamento e ter mais chances de eficácia nos tratamentos.", comenta Lercia Teixeira, pediatra da unidade.

Lercia reforça que as crianças, geralmente, já saem das maternidades com o primeiro teste feito, mas que precisam voltar para realizá-lo novamente. “O primeiro teste é realizado geralmente nos recém-nascidos ainda na maternidade, e o indicado é repeti-lo, pelo menos, aos seis meses e novamente aos doze meses. Mas o que eu quero frisar é a importância de repetir o teste, essa criança precisa ser vista novamente, para realizar a nova testagem e verificar se existe alguma alteração.”, comenta.

A Unidade de Saúde São João, realiza o teste do reflexo vermelho todas às quartas-feiras, às 7h da manhã. O serviço possui demanda aberta e não precisa de marcação prévia. A unidade é localizada na rua Romualdo Galvão, Nº 891, no bairro Tirol.

Além disso, o teste do olhinho também é oferecido na Unidade de Saúde Quintas, localizada na Travessa Luiz Sampaio, Nº 715, no bairro das Quintas. Os moradores podem procurar a recepção da unidade na terça, quarta ou quinta-feira no horário da manhã.

O teste do reflexo vermelho (TRV), ou teste do olhinho, é um teste que pode ser utilizado para detectar alguma anomalia ocular que possa impedir o desenvolvimento visual das crianças, como cegueira, catarata congênita e retinoblastoma, um câncer ocular muito comum em crianças.