Desembargador dá prazo de 15 dias para Governo concluir processo do Hotel Reis Magos


Desembargador dá prazo de 15 dias para Governo concluir processo do Hotel Reis Magos
Crédito da imagem: Arquivo

O Tribunal de Justiça, em liminar proferida pelo desembargador Vivaldo Pinheiro, acatou os argumentos da Procuradoria Geral do Município de Natal (PGM) e determinou nesta sexta-feira (20) que o Governo do Estado, no prazo improrrogável de 15 dias, a contar do recebimento da decisão, conclua o processo de tombamento ou não do Hotel Reis Magos. A liminar também autoriza a Prefeitura de Natal a emitir o alvará de demolição do prédio, caso o Poder Executivo estadual não se manifeste sobre o tema.

 

“Estamos muito satisfeitos com o deferimento da ação que impetramos em relação ao Hotel Reis Magos. Agora, essa questão que se arrasta há algum tempo será finalizada. Aguardaremos a manifestação da outra parte. Por tudo o que foi exposto, pelo clamor da sociedade, pelo risco oferecido, pelas condições sanitárias insalubres existentes, pelo não interesse dos proprietários em recuperar o prédio em razão da inviabilidade econômica e estrutural, nós entendemos que o melhor caminho é a demolição do que restou do hotel”, afirma o procurador-geral do Município, Carlos Castim. Ainda segundo o PGM, caso o Estado opte pelo tombamento, será preciso assumir todos os custos decorrentes, indenizando os proprietários e recuperando o espaço para oferecer segurança à sociedade.

 

A ação foi impetrada pelo Município no último mês de outubro e requeria, justamente, um posicionamento do Governo do Estado sobre a situação do antigo Hotel Reis Magos, alegando que todos os prazos para a emissão desse parecer por parte do Poder Executivo Estadual foram esgotados. A representação destacava ainda os perigos que a população está correndo com o iminente risco de desabamento da estrutura do prédio e com a precária situação sanitária do local.

 

Além dos problemas estruturais e de engenharia, o terreno do antigo Hotel Reis Magos reúne todas as condições necessárias para a proliferação de insetos, sobretudo os transmissores de doenças como dengue, zica e chikungunya , ratos, cobras e outros organismos que causam risco à saúde da população. Como consequência desses problemas, nenhuma equipe da SMS está autorizada a inspecionar o local.

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