O projeto “África Viva na Melhor Idade”, desenvolvido na Unidade de Saúde da Família da África, na Redinha, foi reconhecida como destaque durante a 8ª edição do Mapeamento de Experiências de Boas Práticas em Gestão Pública no campo do Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa 2020 e 2021. 

O mapeamento é uma iniciativa da Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa do Ministério da Saúde que, em parceria com o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde da Fiocruz, avalia iniciativas desenvolvidas a cada dois anos em serviços de saúde do SUS em todo o país.

O “África Viva na Melhor Idade” surgiu com objetivo de melhorar a qualidade de vida dos idosos da comunidade após a pandemia do novo coronavírus, estimulando a prática esportiva e promovendo experiências de artesanato, lazer e atividades educativas. O projeto atua desde 2021 com três encontros semanais e participação de pessoas a partir dos 60 anos.

Entre as atividades desenvolvidas pelo grupo estão rodas de conversa sobre os direitos dos idosos, momentos de alfabetização, oficinas de habilidades manuais com fuxico e crochê, além de lanche com abordagem da eficiência nutricional e atividade física.

“Esse projeto vem sendo realizado para empoderar a pessoa idosa, trazendo qualidade de vida e deixando de lado aquele preconceito de somente cuidar dos netos ou afazeres da casa. Eles são acompanhados por uma equipe multidisciplinar com diretores da unidade, equipe de enfermagem, odontologia, educador físico, assistente social, psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista e agentes comunitários de saúde”, comenta o coordenador Anderson Santos, que também é Administrador da Unidade de Saúde da Família da África.