Semtas leva artesanato potiguar para a Europa


Semtas leva artesanato potiguar para a Europa

Os artesãos beneficiados pelo Setor de Economia Solidária, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas), estão trabalhando a todo vapor para produzir peças que serão exportadas em breve para o mercado europeu. “Os artesãos só atuavam no mercado local. Agora, com o convênio firmado entre a Prefeitura do Natal e a empresa de comércio justo Bio Fair Trade, nós já conseguimos negociar a comercialização de 3.200 (três mil e duzentas peças) para a Holanda, Bélgica e Luxemburgo. A exportação está prevista já para o mês de abril”, declara Frederico Leite, diretor do Departamento de Empreendedorismo da Semtas.

Das seis associações ligadas ao Setor de Economia Solidária, duas estão envolvidas nessa primeira fase de produção e exportação: a Associação do Bem Estar da Mulher - ASCOBEM e a Rede de Sonhos, ambas da Zona Norte de Natal.

A parceria firmada entre a Semtas e a empresa de comércio justo Bio Fair Trade faz parte do Projeto de Fomento ao Comércio Justo e Solidário, que é realizado através de convênio com o Serviço de Apoio às Pequenas e Médias Empresas do Rio Grande do Norte – Sebrae/RN. “A Bio Fair Trade desenvolve o papel de complementar o trabalho de incentivo ao comércio solidário capacitando os artesãos e oferecendo meios para que eles possam produzir e comercializar seus produtos em outras áreas fora de seu alcance habitual”, explica Frederico Leite.

As seis associações de artesãos da Economia Solidária integram projeto e já foram inclusive capacitados ao longo de 2010. Márcio Waked, diretor executivo da Bio Fair Trade, explica que o primeiro estágio do projeto qualificou os artesãos com cursos voltados para a melhoria da produção e comercialização dos produtos e gestão das associações. “O objetivo da qualificação foi repassar conceitos e princípios focados para a exportação, visando exigências e características do mercado internacional”, explica Márcio.

Foram oferecidos cursos de Comércio Justo, Design, Auto-gestão e Mercadologia. “Todos esses cursos são de extrema importância no processo de produção e comercialização. É possível, a partir da compreensão de cada tema, traduzir as tendências do mercado europeu, facilitar a dinâmica corporativa dos grupos de comércio e melhorar o desenvolvimento dos produtos, ou seja, são temas que geram um diferencial no trabalho final”, relata Márcio.

O incentivo a produção também se dá economicamente. O diretor executivo da Bio Fair Trade explica que, a partir do momento que o contrato entre os grupos e o comércio é firmado, há um adiantamento de 50% (cinquenta por cento) do valor da mercadoria total como financiamento com a finalidade de ajudar no processo produtivo. “Ações como essas visam o crescimento profissional dos artesãos e ampliam a visibilidade no mercado”, finaliza Frederico Leite, diretor do Departamento de Empreendedorismo da Semtas.

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