Na próxima quarta-feira, 23, a prefeita Micarla de Sousa assinará o convênio com o Programa Educacional de Resistência às Drogas e Violência (Proerd) para ampliar a atuação de 14 para 37 escolas da rede municipal. A assinatura da chefe do Executivo Municipal será no Quartel da Polícia Militar, na Avenida Rodrigues Alves, às 16h30. Na ocasião, a Prefeitura vai entregar à população mais 25 novos instrutores do Proerd - policiais militares, capacitados e que irão aumentar os quadros dos instrutores dos cursos. Com essa ampliação, continuarão participando dos cursos de prevenção ao uso de drogas e outras questões ligadas à violência crianças de 9 a 12 anos, adolescentes de 12 a 14 e também a família interessada. Desde que foi implantado o Proerd – em 2003 - o Programa só tem evoluído: “Começamos com 3 profissionais. Atualmente somos 75 policiais preparados para oferecer os cursos e já temos a primeira e única Companhia Independente de Prevenção ao Uso de Drogas (Cipred)”, disse a coordenadora do Proerd e também comandante da Companhia, major Margarida Brandão.

De acordo com a major Margarida, a pretensão é que o Proerd no Rio Grande do Norte ganhe um Batalhão no ano que vem, ou seja, que amplie seus quadros de instrutores e, assim, possa ampliar também seu trabalho para mais crianças, adolescentes e pais. “Problema de violência nas escolas é uma realidade em todo o Brasil. Não é só em Natal ou no Estado. Nessa semana que estamos está sendo realizado aqui um encontro entre todos os coordenadores do Proerd Nacional, para discutir quais serão os próximos passos a serem seguidos”.

O trabalho é de prevenção, mas segundo major Margarida, quando já existe uma situação de risco instalada – como uso de drogas, bebidas alcoólicas ou outras questões ligadas à violência – o curso também surte efeito. “Muitas vezes, os jovens estão envolvidos nesses problemas porque está faltando em casa orientação, há problemas familiares, relacionamentos amorosos. E, às vezes, um simples diálogo já ajuda. Ao contrário do que se pensa, eles são conscientes do problema, identificam o que está errado e, quando devidamente orientados, podem se recuperar, voltar atrás”, explicou a major. Para a coordenadora do Proerd, o jovem precisa ser ouvido, respeitado e devem ser oferecidas atividades a eles de modo que possam empregar tempo e energia. Em outras palavras é preciso que sejam dadas oportunidades aos jovens.