Dentro da programação “Natal em Natal”, mais de 500 crianças e adolescentes vinculadas aos programas oferecidos pela Prefeitura do Natal, e desenvolvidos através da Secretária Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS) realizaram apresentação única do espetáculo “Natal, Que Canta e Encanta”, na noite dessa quarta-feira (23), na Praça do Iapissara Aguiar, no bairro Santa Catarina, zona Norte da cidade.
“Tivemos a idéia em integrar os programas e estava muito ansiosa para ver todo este trabalho e, sinceramente, estou muito orgulhosa. Sem dúvida alguma, fechamos o ano com chave de ouro”, afirmou a secretaria da SEMTAS, Rosy de Sousa.
Roteiro e direção de Dimas Carlos e coreografias elaboradas pelos próprios professores das unidades Peti e ProJovem Adolescente, a montagem é um espetáculo que reuniu todas as atividades culturais desenvolvidas durante o ano de 2009 nos dez núcleos do Peti da capital potiguar, localizados nas zonas Norte, Oeste e Leste, bem como nos onze núcleos do ProJovem, onde todas as crianças e adolescentes que se empenharam para a realização da montagem, fizeram excelentes apresentações de danças folclóricas, como pastoril, boi de reis, coco de roda, além de capoeira, poesia, coral e musicais.
“Nasceu e foi lindo. “Natal, Que Canta e Encanta” é um Auto Natalino para celebrar o aniversário da nossa cidade a partir do povo e da comunidade. Uma revelação do que se faz nas zonas urbanas. Dos nossos mestres, do nosso povo, que dançou e encantou a todos aqui”, disse o diretor.
Com um texto de Isaac Galvão nasceu o “Natal, que Canta e Encanta”. Dos filhos do sol meninos da luz ao ponto mais alto do espetáculo, o Planeta Terra, teve muitas homenagens, como por exemplo, ao saudoso mestre Cornélio Campina, Manoel Marinheiro, mestre Guedes, do Bambelô Asa Branca e, em especial, a Dona Nadja, da quadrilha junina “Sassaricando”.
O espetáculo não surpreendeu apenas a secretaria, que se disse orgulhosa com essa confraternização, mas também a todos que prestigiaram o evento, que contabilizou cerca de 700 expectadores, entre familiares, amigos e curiosos que foram se chegando lotando a platéia.
“É muito bacana ver que dentro da nossa cidade existe uma preocupação com as nossas crianças e adolescentes. Porque, em meio a crimes, violência, drogas, prostituição, dentro desses programas de desenvolvimento, eles passam a ocupar a cabeça e ficam instigados a querer mais, serem alguém na vida. Eles deram um show de interpretação e, isso, com apenas três meses de ensaio”, confidenciou o expectador, José Maria Silva.