Pela segunda semana consecutiva, a cesta básica comercializada pelos supermercados e hipermercados de Natal registra variação positiva. Nesta semana os preços da cesta básica subiram 0,91% (média) em relação à semana passada. Nas últimas quatro semanas, a variação acumulada é de 1,04%. O custo médio da cesta básica para consumo mensal de uma família de seis pessoas – quatro adultos e duas crianças – passou de R$ 331,43 para R$ 334,44.

A pesquisa é realizada semanalmente pelo Procon Municipal – Coordenadoria Municipal de Política e Defesa do Consumidor – órgão vinculado à Secretaria do Gabinete Civil da Prefeitura Municipal do Natal, junto a seis (06) supermercados e seis (06) hipermercados da capital, incluindo quarenta (40) itens básicos de alimentação e limpeza, dos quais vinte e sete (27) produtos subiram e treze (13) sofreram redução.

Os produtos industrializados e semi-elaborados subiram 0,75%, os produtos de higiene e limpeza subiram 1,56%, e os hortifrútis, +2,02%.

Os maiores aumentos da semana foram constatados na alface (+22,5%), chuchu (+17,1%), sal refinado (+16,3%), água sanitária (+12,9%), cebolinha (+11,6%), jerimum leite (+8,3%) e farinha de mandioca (+7,9%).

Por outro lado, a pesquisa do Procon Municipal detectou redução em alguns produtos, tais como, macaxeira (-6,1%), creme dental (-5,9%), cebola pera (-5,6%), coentro (-4,9%), fubá pré-cozido (-4,3%) e laranja pera (-3,8%).

Custo da cesta básica por estabelecimento

Segundo ponderação dos técnicos do Procon Municipal a cesta básica mais barata, entre os supermercados/hipermercados, era a do supermercado SERVEBEM – Cidade da Esperança (R$ 294,68). A diferença entre o maior e o menor custo da cesta básica entre os estabelecimentos pesquisados é de 24,9%.

Nesta semana o custo médio da cesta básica estava 9,4% mais caro nos hipermercados (R$ 349,41) do que nos supermercados (R$ 319,49). A maior diferença ocorre nos hortifrútis, que custam, em média, 42,7% mais caros nos hipermercados do que nos supermercados, assim como nos produtos industrializados e semi-elaborados (+7,1%). Os produtos de higiene e limpeza têm preços equivalentes nos dois tipos de estabelecimentos.