As religiões afro-brasileiras foram vítimas de preconceitos e de discriminações sociais e legais, no passado e no presente. A realidade vivida por algumas religiões, como os Meninos de Deus, os Testemunhas de Jeová, o Santo Daime, algumas igrejas neopentecostais, parece estar em dissonância com o que assegura o estatuto legal vigente no país. Nenhuma delas, todavia, vivenciou no quotidiano dificuldades e entraves à sua expressão religiosa como as religiões afrobrasileiras.
A Constituição Federal, no seu Artigo 5º, inciso VI, garante a liberdade religiosa a todo cidadão brasileiro. Inclui o direito de escolher a religião que deseja e o de expressar as tradições e ritos da crença escolhida. A diversidade religiosa é, sem dúvida, uma das mais marcantes características da humanidade.
Para discutir, debater e procurar soluções que amenizem essa situação de intolerância por que passam os praticantes de religiões como a Umbanda e Candomblé, a Vereadora Sargento Regina propôs uma Audiência Pública que acontecerá nesta sexta-feira (09), às 9h na Funcarte, dentro da programação do evento promovido pela Federação de Umbanda e Candomblé do RN – FEUC/RN e pela Fundação Capitania das Artes – Funcarte. Participarão do debate, além da Vereadora Sargento Regina, o Presidente da Funcarte, Rodrigues Neto, a Presidente da FEUC/RN, os representantes da Rede de Terreiro e Saúde Ya Lúcia de Oliveira, da Paraíba e José Marmo, do Rio de Janeiro e Humberto Adame - ouvidor da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - Seppir. O encontro será às 9h no auditório da Funcarte.
A Audiência Pública faz parte da programação do I Workshop promovido pela Federação de Umbanda e Candomblé do RN – FEUC/RN e pela Fundação Capitania das Artes - Funcarte, que tem como tema central “Religiosidade Afro-Brasileira na Atualidade”. O workshop acontece nesta quinta-feira (08), a partir das 14h, no pátio da Funcarte.