As Secretarias Municipais de Serviços Urbanos (Semsur) e de Trabalho e Assistência Social (Semtas) se reuniram para elaborar um projeto para qualificação e capacitação de ambulantes que vendem produtos pirateados. A reunião foi realizada na manhã desta quarta-feira (12) na Semtas. Estiveram presentes o secretário adjunto da Semtas, Pedro Costa, o secretário adjunto de Operações da Semsur, Flávio Fonseca e o diretor do Departamento de Feiras e Mercados, Valtécio Pinheiro.

Desde que a Semsur começou o recadastramento dos prestadores de serviços urbanos, como ambulantes, camelôs, quiosqueiros, um dos objetivos era evitar o comércio de produtos pirateados. Com o cadastro desse tipo de comércio, a Prefeitura está desenvolvendo um projeto para ajudar os comerciantes a terem mais qualificação quando forem migrar outro tipo de atividade.

Segundo o secretário adjunto da Semsur, a Secretaria está cumprindo com a Lei Federal nº 10.695 desde o início do ano com um trabalho de fiscalização. “Não queremos apenas retirar os produtos pirateados da mão dos ambulantes e camelôs. Nosso objetivo é qualificar esse profissional para que ele tenha mais capacidade de iniciar outros trabalhos”, disse Flávio Fonseca.

Ainda de acordo com o secretário adjunto, a qualificação será feita por meio de cursos oferecidos pela Semtas. Além disso, a Semsur quer mobilizar o excedente de comerciantes que vendiam produtos pirateados para feiras, camelódromos ou outros tipos de comércio da cidade.

A Semtas se comprometeu também a fazer um trabalho com camelôs para diagnosticar um tipo de qualificação direcionada a esse tipo de comércio. A segunda etapa será feita com as feiras livres. Os cursos serão realizados ainda neste ano de 2010.