Discutir formas para avaliar e combater os efeitos da erosão e da desertificação. Esse foi o objetivo da apresentação realizada por Rodrigo Amorim, chefe do Setor de Manejo Ambiental do Parque da Cidade, nesta segunda-feira (27), durante o XIV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, o maior evento sobre o assunto na América Latina.

O geógrafo e servidor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (SEMURB) apresentou, durante duas horas, um artigo científico intitulado “Modelagem do Processo de Vulnerabilidade à Erosão do Solo utilizando SPRING*”. Em meio à sua apresentação, o especialista em Gestão Ambiental Urbana mostrou um estudo da erosão com base no geoprocessamento e o sensoriamento remoto.

Nesse sentido, o estudo de geoprocessamento e o sensoriamento remoto visam, com base em imagens de várias resoluções feitas por satélite, prover subsídios para uma análise das causas e efeitos da erosão no solo e do processo de desertificação no semi-árido do Rio Grande do Norte.

“A partir do momento em que você consegue mensurar a perda de solo anual é possível implantar técnicas de manejo adequadas à capacidade que ele suporta, bem como prevê a vulnerabilidade de um dado ambiente à desertificação”, explica Rodrigo.

O Simpósio teve início no último sábado (25) vai até a próxima quinta-feira (30) com diversas palestras, mesas redondas, workshops e debates sobre o Sensoriamento Remoto, no Centro de Convenções, na Via Costeira.

* O SPRING é a sigla que corresponde ao Sistema de Processamento de Informação Geográfica, um software desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que trabalha com imagens de satélite e é disponibilizado de forma gratuita na internet.