Com a temporada de chuvas na cidade, a Prefeitura do Natal, por intermédio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), promove a manutenção de estações elevatórias e lagoas de captação da cidade e alerta para o constante problema encontrado nos equipamentos: o acúmulo de lixo e ligações clandestinas nestes espaços.

De acordo com informações do departamento de Conservação da Seinfra, a atual gestão municipal promoveu o maior investimento histórico em lagoas e estações elevatórias, atingindo mais de R$ 1,9 milhão na manutenção, com troca gradativa de equipamentos como: quadros elétricos equipados com sistema de "soft start", o que permite a automação das bombas de todas as lagoas onde as mesmas são acionadas assim que o limite do espaço chega a um nível critico. "Com isso, ganhamos maior segurança e agilizamos o serviço nesses locais, dando maior tranquilidade aos moradores do entorno das lagoas", explicou o secretário Carlson Gomes, titular da Seinfra.

Ainda de acordo com dados do departamento de Conservação da Seinfra, o lixo é o principal fator de danos às bombas, sendo recorrente a necessidade de retirada e troca de todo o seu sistema interno devido a esse problema. "Além do furto de cabos e elementos elétricos que também causam danos severos ao sistema de bombeamento", ressaltou Carlson Gomes.

Esgotamento sanitário 

Atualmente são investidos R$ 1,5 milhão na limpeza da chamada camada impermeabilizante das lagoas, camada essa que na maioria dos equipamentos é causada pela quantidade de água servida despejada pela população em ligações clandestinas. "Esse é um dos pilares do problema que dificulta, sem sombra de dúvida, a absorção principalmente em bairros das zonas Norte e Oeste da cidade. Problema esse que seria resolvido de forma satisfatória com a conclusão das obras de esgotamento sanitário por parte do Governo do Estado", informou o secretário adjunto de Conservação da Seinfra, Lucas Pinheiro.

Fora as ações especializadas, a administração municipal investe mais de R$ 15 milhões anuais nas quatro zonas administrativas com a manutenção e reparo de toda a rede de drenagem (Operação tapa buracos), que em muitos dos casos se encontram totalmente obstruídas por lixo ou danificadas pela quantidade de água servida no sistema.