O Samuzinho é um projeto realizado pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP), que faz parte do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) Natal, com a intenção de ensinar crianças e adolescentes a agirem em situações que demandam primeiros socorros antes da chegada da ambulância e do atendimento hospitalar. Por meio de atividades dinâmicas, o projeto conscientiza acerca da importância do serviço prestado pelo SAMU Natal e forma alunos de escolas públicas do município em prol do procedimento básico de primeiro atendimento em ocasiões de risco de vida.

 

Aplicado há doze anos em Natal, o Projeto Samuzinho é uma parceria da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) Natal com a Secretaria Municipal de Educação (SME) Natal, desenvolvendo atividades que alinham teoria e prática para simular primeiros socorros, oferecendo informações sobre prevenção e promoção de saúde para o público infantojuvenil da rede municipal de educação.

 

Segundo Cláudio Macedo, Coordenador Geral do SAMU Natal, o treinamento, que abrange crianças de 8 a 12 anos, é realizado para que as crianças sejam os primeiros respondentes quando reconhecerem um problema que necessite chamar o SAMU. “A criança deve discar 192, como foi orientada pelo Samuzinho, e auxiliar ou ajudar caso seja necessário em um momento de adversidade de urgência e emergência.”, enfatiza. 

 

Durante a ação, os alunos podem contar com diversas atividades que podem ajudar em casos de emergência, como simulação de massagem cardíaca; simulação de emergências clínicas, como desmaios, convulsões e ferimentos; práticas de imobilização, além de como, agir em situações de risco de engasgo, choque e queimaduras, por exemplo. Todas essas atividades, juntamente com as aulas, ajudam a criança a entender a importância de se atentar aos sinais e saber o que fazer assim que identificar uma situação que precise prestar primeiros socorros.

 

O projeto acontece uma vez por mês com escolas previamente cadastradas, que desejam a capacitação dos alunos em primeiro atendimento. A ação é estratégica no sentido de que, além de ensinar as crianças a realizarem as manobras, incentiva, caso elas não consigam fazer os procedimentos, possam orientar os adultos a como agir.