O titular da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social – Semtas, Alcedo Borges, e a coordenadora municipal do Programa Bolsa Família, Raquel de Farias, participaram nesta terça-feira (7), em Brasília, de evento do Bolsa Família que contou com a presença do Presidente Lula. O Presidente lançou a nova versão do Cadastro Único, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS e comemorou os sete anos do programa de transferência de renda do Governo Federal. A solenidade também contou com a presença da ministra Márcia Lopes, do MDS, e da secretária nacional de Renda de Cidadania do MDS, Lúcia Modesto.

A nova versão, chamada de V7, traz aprimoramentos que permitem caracterizar melhor as famílias, identificando aquelas em situação de rua, indígenas e quilombolas, aquelas em que há crianças submetidas ao trabalho infantil, entre outros detalhes. Também permitirá a inserção de dados mais qualificados sobre características dos domicílios e a identificação das vulnerabilidades das pessoas com deficiência. A implantação nacional do novo Cadastro nos municípios inicia em dezembro, mas será realizada de forma escalonada. “A nova versão do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal será uma importante ferramenta tecnológica para a gestão do Bolsa Família e das demais políticas e programas voltados à população de baixa renda”, declarou o titular da Semtas.

Na abertura, ocorreu ainda o lançamento do livro “Bolsa Família – 2003-2010: Avanços e Desafios”, uma coletânea de 25 artigos voltados aos diversos aspectos do Programa, como as características da população de baixa renda, avaliações, perspectivas futuras e experiências internacionais correlatas. A publicação foi organizada pela secretária Lúcia Modesto e pelo diretor de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Jorge Abrahão.

O encontro, que reuniu mais de 500 participantes de todo o país, também teve como objetivo debater os avanços do Programa Bolsa Família e seu impacto na redução da extrema pobreza e da desigualdade social, desde que foi criado. As mesas tiveram a participação de integrantes de entidades como o Banco Mundial, a USP, os ministérios da Educação e da Saúde – parceiros na gestão de acompanhamento de condicionalidades do Bolsa Família – e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).