O Tribunal de Justiça deu início, na tarde desta quarta-feira (15), a destruição de caça-níqueis e aparelhos de vídeo bingo apreendidos em processos criminais já concluídos. De início, foram destruídas 265 máquinas, impróprias para doação ou leilão. O pátio da sede da Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana) foi o local escolhido para a ação. “Estamos colaborando com a justiça, cedendo nosso espaço e as máquinas necessárias para a compactação do material”, informou o gerente de Operações da Urbana, Márcio Ataliba.

Segundo o diretor do Foro da Comarca de Natal, Roberto Guedes, esses caça-níqueis tinham mais de dez anos de fabricação e não possuíam componentes eletrônicos em seu interior que pudessem ser doados ou reaproveitados. Mais dois lotes vão ser periciados pelo Itep e Polícia Civil e as partes inservíveis também serão destruídas.

A medida também visa desocupar a área externa do Depósito Judicial, onde os equipamentos estavam guardados “Temos mais de 700 caça-níqueis no nosso depósito e outros espalhados por algumas delegacias da cidade. Pretendemos que o depósito judicial seja apenas um lugar de passagem, onde os bens apreendidos possam ser periciados e, dependendo da natureza do bem, possam ser doados ou leiloados, com depósito feito em conta judicial do referido processo”, explicou o diretor.

O material restante da destruição dos caça-níqueis será recolhido e disponibilizado para reciclagem. “O que sobrou é constituído, basicamente, por madeira e metal. O que tinha de ser aproveitado já foi. Guardaremos os destroços que sobraram e vamos disponibilizar para alguma associação de catadores que venha a se interessar”, concluiu Marcio Ataliba.